De seguida dirigimos-nos a uma estrutura gigantesca que ocupa grande parte do espaço construído neste complexo. Entramos no que parece ser um armazém, com um grande volume e tectos altos, mas por dentro é diferente, é o túnel de vento.
Como grande parte das visitas a Enstone, só estávamos autorizados a andar por cima deste lugar misterioso. Digo misterioso porque não se consegue ver o interior, mas apenas a forma dos tubos e das gigantescas ventoinhas pelo lado de fora. Lá dentro há quase sempre algo de secreto e somente algumas (poucas) pessoas seleccionadas têm permissão para ver . Ao estar de pé em cima do túnel de vento, um modelo à escala do R31 estava dentro do complexo e a única coisa que eu podia sentir era o ruído do vento simulado pela máquina.
Esta é a zona que mais apreensão trás aos guias das visitas pois por trás de grande vidros podem-se ver os engenheiros a visualizar os dados recolhidos e a optimizarem as peças em estações CAD. O receio de espionagem é elevado ao máximo. Mas neste grupo o Luca, nosso guia, nada tinha a temer pois todos estavam maravilhados com a paisagem industrial da estrutura do edifício.
O túnel de vento é usado 24/7, a sua factura eléctrica anual é de cerca de £250.000! Novas peças estão constantemente a ser testadas ao longo da temporada e seguramente já se trabalha no R32 para 2012 e futuros R’s.
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Como grande parte das visitas a Enstone, só estávamos autorizados a andar por cima deste lugar misterioso. Digo misterioso porque não se consegue ver o interior, mas apenas a forma dos tubos e das gigantescas ventoinhas pelo lado de fora. Lá dentro há quase sempre algo de secreto e somente algumas (poucas) pessoas seleccionadas têm permissão para ver . Ao estar de pé em cima do túnel de vento, um modelo à escala do R31 estava dentro do complexo e a única coisa que eu podia sentir era o ruído do vento simulado pela máquina.
Esta é a zona que mais apreensão trás aos guias das visitas pois por trás de grande vidros podem-se ver os engenheiros a visualizar os dados recolhidos e a optimizarem as peças em estações CAD. O receio de espionagem é elevado ao máximo. Mas neste grupo o Luca, nosso guia, nada tinha a temer pois todos estavam maravilhados com a paisagem industrial da estrutura do edifício.
O túnel de vento é usado 24/7, a sua factura eléctrica anual é de cerca de £250.000! Novas peças estão constantemente a ser testadas ao longo da temporada e seguramente já se trabalha no R32 para 2012 e futuros R’s.
Ainda no edificio que alberga o túnel de vento um pequeno corredor leva a uma sala onde um modelo à escala de 60% do R30 é apresentado, modelo este que foi utilizado no túnel de vento antes da temporada de 2010.
Do outro lado da porta são os estúdios de design, onde uma equipa de cerca de 50 engenheiros trabalham em estações de trabalho usando CATIA, software de design 3D para criar cerca de 20.000 desenhos/ano e projectar 90% do chassis do Lotus Renault F1. Em frente, um dos locais onde mais se nota o caracter de engenharia de ponta que a F1 sempre teve.
Aqui é possível ver várias máquinas de grande porte que criam peças muito complexas do carro que são cortados por um laser directamente de um desenho (rapid prototyping). Estas peças são primeiro cortadas a partir de um plástico especial que vai criando camadas dentro de um líquido. Uma vez essa parte concluída e a peça final validada no túnel de vento, um molde é criado para ser usado no fabrico de diferentes compostos de titânio ultra-leve.
Nota: As imagens que ilustram este e os restantes artigos foram gentilmente cedidas por Luca Mazzocco.
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