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sábado, 14 de maio de 2011

Elio de Angelis - 25 anos depois.

15 de Maio de 1986 - Elio de Angelis perde a vida num violento acidente ao volante do revolucionário, mas pouco eficaz Brabham BT55, durante uma sessão de testes privados no Circuito Francês de Le Castellet. Esse teino teria servido para que a equipa pudesse melhorar o carro, que tinha tido prestações desastrosas nas primeiras quatro provas do ano. A tragédia terá sido precipitada pela falta de meios de socorro na pista francesa, tendo a FIA implementado após a sua morte, a obrigatoriedade de nos testes privados existirem meios de socorro semelhantes aos que eram utilizados durante os Grande Prémios. Em parte, esta medida viria a ser muito útil oito anos mais tarde, para salvar a vida de Pedro Lamy, no acidente que teve em Silverstone ao volante de um Lotus.


Elio de Angelis ficou no entanto na memória dos aficionados de Formula 1, como piloto Lotus. Estreou-se na Shadow em 1979, tendo-se mudado para a Lotus no ano seguinte, permanecendo na equipa até 1985. A sua saída da Lotus terá sido incentivada por Ayrton Senna que, como é do conhecimento geral, tinha alguma dificuldade em conviver na mesma equipa com pilotos de qualidade equivalente, como aliás se comprovou alguns anos mais tarde, no difícil relacionamento com Alain Prost.
Clive Chapman, filho do mítico Colin, e actual proprietário do Classic Team Lotus, ainda hoje considera o piloto romano, como o seu preferido. Elio foi um piloto extraordinário e ao mesmo tempo um verdadeiro Gentleman Driver, característica hoje em dia pouco comum no automobilismo.

Elio de Angelis obteve duas vitórias: A primeira em Zeltweg na Áustria em 1982, ao volante do John Player Team Lotus 91, naquela que foi uma das vitórias mais disputadas de sempre com uma diferença para o segundo classificado (Keke Rosberg) de apenas 0,050s; A segunda ocorreu em 1985, ao volante do Lotus 97T, equipado com o motor Turbo Renault. Curiosidade: Elio, que também foi pianista, durante uma famosa greve de pilotos por ocasião do Grande Prémio da África do Sul de 1982, entreteve os seus colegas com um recital de piano.
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